Segundo dados apresentados por Almeida (2022, s/p) “em aproximadamente 8.500 km de faixa litorânea, concentram-se 80% da população, são produzidos 90% do produto interno bruto (PIB) brasileiro […]”. Pensando nesses dados, a importância do mar, seja pelos insumos materiais que este oferece como também os não materiais, torna-se relevante para a compreensão e estudo, no que se refere ao desenvolvimento e crescimento econômico do Brasil e das atividades relacionadas a este setor.
A Economia do Mar se refere a todas as atividades que podem ser extraídas e exploradas através do oceano, como por exemplo, a pesca, o comércio exterior e a extração de petróleo e gás. Por possuir uma costa que constitui mais de 8.000 km, o Brasil possui uma capacidade natural de desenvolvimento deste setor.
Segundo dados da OEC (2020), o índice de complexidade brasileira ocupa da 47ª posição com o equivalente a 0.45, sendo este um nível muito baixo. O potencial brasileiro para a geração de atividades que favoreçam a economia direcionada ao setor marítimo é forte, sendo o hidrogênio verde e a energia eólica candidatos ao potencial desenvolvimento e diversificação do que o Brasil pode oferecer ao mercado internacional, o que significa não apenas o crescimento do PIB do país, como também a contribuição para o ambiente doméstico, como a troca de know how e geração de novos empregos.
Assim, mais estudos e investimentos nessa área abrem a possibilidade de ressignificação do mercado brasileiro, de modo que aumentam o seu nível de complexidade e status global de um mercado emergente. Como divulgado pela Agência Marinha de Notícias, o Grupo Técnico “Economia do Mar” vem trabalhando desde fevereiro de 2021 em uma metodologia para o cálculo do PIB do Mar.
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