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A startup brasileira TidalWatt, associada ao Cluster Tecnológico Naval, repensou as turbinas subaquáticas, tornando-as 60 vezes menores e produzindo 3 vezes mais energia do que as turbinas eólicas. São inofensivos à vida marinha e promovem a formação de recifes artificiais.

A maior parte da energia mundial ainda vem da queima de combustíveis fósseis, causando mais de 65% das emissões globais de gases de efeito estufa. O consumo global de energia vem aumentando a cada ano há mais de 50 anos, e a correspondente urgência de mudar para soluções sustentáveis que possam acompanhar a demanda está crescendo. No entanto, a atual infraestrutura de energia renovável tem suas desvantagens e causa danos aos ecossistemas circundantes.

As turbinas subaquáticas da TidalWatt visam capturar energia renovável ilimitada sem riscos ambientais. A empresa desenvolveu uma nova geração de turbinas subaquáticas projetadas especificamente para captar energia oceânica. Segundo o fundador e CEO, Mauricio Queiroz, o oceano é a única fonte segura de energia renovável porque oferece uma fonte de energia previsível e constante. As turbinas TidalWatt são projetadas para capturar a energia hidrocinética associada às correntes subaquáticas e produzem energia 90% do tempo, em comparação com as turbinas eólicas que produzem energia apenas 30% do tempo.

A TidalWatt planeja instalar suas turbinas em locais com velocidades médias de corrente acima de 1 nó, gerando 5 MW com a capacidade da turbina variando de 70 a 95 por cento.

Fonte: Defesa em Foco